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"O dólar não está se comportando como um imã durante o período de estresse" . " Aconteça o que acontecer, os mercados americanos carregarão uma cicatriz duradoura". Essas duas frases circulam nos altos e graduados ambientes econômicos e financeiros, mundo a fora. Trata-se, portanto, da percepção de especialistas nesse feroz mercado em que tudo se compra, tudo se vende. Enquanto Donald Trump trata de proteger seus próprios negócios e de alguns poucos que o veneram, outros dos endinheirados ou que lhes prestam serviços vão abrindo os olhos. Até poucos dias, desdenhavam do BRICS e achavam loucura imaginar que um dia a moeda norte-americana se veria forçada a concorrer com outra moeda, nos lucrativos e explorados negócios internacionais. Se o dólar perde seu poder de atração, em especial quando experimenta o estresse desencadeado e alimentado pelo Presidente dos Estados Unidos da América do Norte, será preciso encontrar uma saída. Quem sabe, outra moeda? Se os mercados norte-americanos carregarão depois do estresse que interessa a Trump, cicatriz duradoura, é preciso encontrar o curativo. Como o foi, durante a grande crise de 1929. O histrionismo do Presidente Trump e as mentiras por ele propaladas, somados à proteção ao círculo que aplaude e se submete às suas decisões, não têm bastado para remover a ameaça de ruína do império. E a nova moeda parece avançar.

As vistas do Presidente Donald Trump voltam-se agora para as instituições universitárias norte-americanas. Como qualquer país considerado republiqueta pelos próprios estadunidenses, a nação de Tio Sam tem seu soba. Ditador, se acham melhor dizer. A única utilidade das decisões do empresário que ocupa pela segunda vez o posto de Presidente, pensando-se imperador, é ratificar o ódio das ditaduras pelos que pensam e produzem pensamento e ciência.

Foi um ex-Ministro quem o disse, sem pedir segredo: com as reservas cambiais que tem, o Brasil não está tão ameaçado quanto alguns queriam. Tem bala na agulha, diante das chantagens de Donald Trump. O nome desse ex-primeiro escalão é Henrique Meirelles. Que reivindica para si mesmo a virtudes da acumulação das reservas que Lula um dia festejou. Claro que, ligado aos bancos, sabe para onde correrá a dinheirama das reservas cambiais.

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