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Em 1890, o inglês Joseph Jacobs compilou uma história popular de três porquinhos. Texto destinado a mostrar a conduta de três pequenos irmãos suínos, como toda fábula, o conto pretendia deixar uma lição de moral. Hoje, moral tão líquida não consegue deixar se não o sentimento de desesperança. Seus protagonistas atuais não renderiam um só pedaço de toucinho ou torresmo. Nem grunhiriam, substituída sua voz pelo mais ruidoso relincho. Não caberia a qualquer dos quadrúpedes cavoucar o chão com seus focinhos, mas distribuir coices como os de sua espécie costumam fazer. Quanto mais buscam construir abrigo para os de sua famíglia, mais os asnos se enredam em dificuldades. Até o dia em que o asno-pai encontra abrigo, enquanto aguarda o momento de ver a famiglia toda reunida. Por décadas. Prático, Heitor e Cícero são hoje, todos, o avesso dos que inspiram seus nomes.

 
 
 

Hugo Motta vai-se notabilizando pelo recuo. Nada surpreendente, depois que o Presidente da Câmara foi impedido de sentar na própria cadeira. A dúvida é dizê-lo derrubado (ou derribado) ou derrotado (ou derritado?)

 
 
 

Imagine-se a trabalheira que está dando! Refiro-me aos esforços dos comandantes militares, para separar o joio do trigo - os colegas associados ao terrorismo frustrado em 08 de janeiro de 2023, e as instituições castrenses. O Ministro da Defesa deu a pista e a senha: lixem-se os golpistas!

 
 
 
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