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Ranieri Botelho


O povo brasileiro não pode aceitar calado a aprovação sorrateira de uma dosimetria realizada na calada da madrugada, sem debate público, sem transparência e à revelia da sociedade. Trata-se de uma manobra grave que abre caminho para o uso da ANISTIA em favor de criminosos que atentaram contra a democracia, planejaram assassinatos e conspiraram contra o Estado Democrático de Direito.

Essa proposta, que na prática se consolida como uma verdadeira PEC DA ANISTIA, representa um escárnio com a Justiça e com o povo brasileiro. Se essa dosimetria vier a ser aprovada no Senado, ela deve, obrigatoriamente, valer para TODOS os presidiários, sem privilégios, sem seletividade e sem proteção política disfarçada de técnica jurídica.

Como se não bastasse essa afronta, causa indignação a postura autoritária de Hugo Motta, que vem acumulando atos incompatíveis com uma democracia. Sua tentativa de censurar a imprensa, a covardia ao determinar a ação da polícia legislativa para a retirada forçada do deputado Glauber Braga, bem como a violência praticada contra profissionais da imprensa, configuram práticas típicas de regimes autoritários — não de um Parlamento democrático.

Esses atos se somam ao histórico da expulsão da imprensa das galerias do Congresso, numa demonstração clara de desprezo pela liberdade de expressão e pelo direito da sociedade de ser informada. O Congresso Nacional existe para defender o povo brasileiro, e não para proteger bandidos, criminosos e conspiradores contra a democracia.

O que se vê hoje é um Congresso que, lamentavelmente, atua como inimigo do povo brasileiro e da pátria, legislando em causa própria e silenciando quem denuncia seus abusos. Ao agir dessa forma, Hugo Motta se coloca como traidor do povo brasileiro, envergonhando a Paraíba e manchando a história parlamentar do país.

O Brasil não pode normalizar o autoritarismo, a censura e a violência institucional. Em 2026, caberá ao povo brasileiro promover uma verdadeira limpeza democrática, retirando das urnas essa corja política que age contra os interesses nacionais e contra o Estado Democrático de Direito.

Democracia não se negocia.

Imprensa livre não se cala.

O povo não esquece.


 
 
 
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