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Desconheço o eventual laço de parentesco entre o fugitivo deputado federal (mais um) Alexandre Ramagem e o general Orlando Ramagem, comandante da 8ª Região Militar, com sede em Belém do Pará, em abril de 1964. Àquela altura, o comandante também fugiu - ao dever de defender a Constituição. Comissão integrada por lideranças sindicais e estudantis paraenses procurou-o, para pedir que defendesse a democracia. Ramagem pôs-se no muro, até que o golpe se consumasse. Depois, aderiu aos golpistas. Sou testemunha.

 
 
 

Desde que Cesare Beccaria fundou o Direito Penal, quebrou-se a onipotência do governante. O caráter ressocializante da pena superaria qualquer sentimento de vingança. Ainda que muitos não entendam assim, assim há de ser no Estado Democrático de Direito. Mesmo os que louvam e defendam a tortura devem ter a oportunidade de recuperar-se. Ainda que alguns tenham credenciais para aprender, demos a eles a oportunidade. Isso é o que nos faz melhores que eles. E melhores, por exemplo, que o ditador argentino Jorge Videla. Que morreu na cadeia, sentado no vaso sanitário. Descarga neles!

 
 
 

O Estado do Amazonas também participou da lambança do Banco Master. Da dinheirama dos aposentados e pensionistas posta sob a guarda (opa!) da Amazon Prev, parte foi parar nas mãos de Daniel Vocraro. A Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas e o Ministério Público do maior Estado brasileiro, o que dizem disso? Do Executivo, imaginar que se pronunciará, só depois que lhe for cobrada a satisfação devida.

 
 
 
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