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A PEC que protegeria a bandidagem foi rejeitada pela população. Isso não bastou para estancar o movimento que busca proteger a delinquência. A aprovação da 6a. versão do chamado PL antifacção, fragilizando a PF, favorece as organizações criminosas. As mesmas que usam armas cuja comercialização, porte e uso contam com a simpatia de boa parte do Congresso Nacional.

 
 
 

As palavras nem sempre põem as coisas de que tratam às claras. Sobretudo, porque elas dizem muito mais do que o orador gostaria de dizer. Assim, permitem conhecer-se um pouco mais do que frequenta o interior dos falantes. Deu-se para dizer, agora, que os governos precisam entregar isso, entregar aquilo. O significado vai-se distanciando do cumprimento de promessas - de campanha, de ideário conhecido, dos compromissos oralmente reiterados. Os casos mais frequentes, nestes dias de inteligência artificial e burrice natural, constituem apenas atos falhos. Os mesmos que cobram a entrega também defendem a entrega de nosso território e nossa soberania à voracidade dos que nos cobiçam. O velho professor Arthur César Ferreira Reis diria mais - e melhor!

 
 
 

A Folha de São Paulo, de 17-11-2025 (p.4) traz artiigo do ex-Secretário de Comunicação da Presidência da República. Fábio Wayngarten lamenta o que considera uma injustiça, a condenação do seu ex-chefe, pelos crimes interrompidos no 08 de janeiro de 2023. A linhas tantas, o autor diz que os crimes cometidos ...nem de perto permitiriam uma condenação de 27 anos". Ou seja, não é posta em dúvida a participação do seu ídolo, mas o tamanho da pena. Pode tratar-se apenas de um ato falho. Também outra pode ser a causa que o motiva. Afinal, rei morto, rei posto.

 
 
 
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