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Atualizado: 22 de set. de 2021

Sinto envelhecer, quando:

  1. o casamento, no passado formador de famílias, passou a ser um organizador de quadrilhas;

  2. o desvio de dinheiro púbico era chamado desfalque, não comissionamento;

  3. o patriota era aquele que defendia os símbolos, a História e o povo da própria nação, não a de outro País.

 
 
 

Mais que os números do declínio do Presidente da República, a mim importam os relacionados às mortes pela covid-19. Se os juntarmos aos registros numéricos da economia, e aos que ninguém duvida de que virão, basta compara-los à conduta das elites brasileiras para pôr em questão o que significa a expressão ser humano.

 
 
 

Leio sobre um assalto praticado na periferia. O assaltante, um desempregado, apontou uma arma de brinquedo e levou vinte reais, quanto o outro desempregado levava no bolso. Vejo a foto cuja legenda traz o nome do delinquente pobre. Como sua vítima. Adiante, o relato de um assalto aos cofres públicos. Minuciosa, a narrativa descreve os passos dados pelos delinquentes engravatados, numerosos e membros da sociedade apartada dos homens de bem. Do nome deles não se sabe, onde moram também. Apenas que as investigações continuarão, sob segredo de (in)justiça.

 
 
 
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