Acontecimentos recentes no cenário mundial começam a provocar a atenção e a consequente análise dos comentaristas e estudiosos dos fenômenos sociais.
Simploriamente alguns diriam tratar-se, em todos os casos, da mera comprovação de que a sociedade, onde quer que seja, sempre estará em processo de construção. Não faltando, obviamente, aquelas cuja dinâmica configura desconstrução ou destruição. Em todo caso, a divergência de interpretação apenas ratifica a influência de diferentes visões de mundo, de resto recheiadas de História. E dos interesses representados na disputa pelo poder, ela também geradora de fatos e fenômenos que o vai-e-vem processual engendra. No âmbito internacional, tem-se cogitado (imaginado com frequência) a morte de Elizabeth II como um momento detonador de processo que pode dar em profunda alteração na forma de governo do Reino Unido. A esta altura, seria leviano e imprudente imaginar que os britânicos cedo conhecerão a República. O noticiário, no entanto, começa a revelar, no mínimo, a perspectiva de significativa alteração nas instituições políticas do Reino Unido. Tanto quanto esse, outro item vem merecendo mais que simples especulações, desta vez em relação â Rússia. A ação dos Estados Unidos e seu braço armado que opera na Europa, agora mais vigorosamente na Ucrânia, seduz a curiosidade dos analistas, mas não só. À decepção que a retomada de regiões e cidades ucranianas por Zelensky determinou sobre os russos, correspondem informações a respeito do poder de Putin.
Por enquanto, o assunto ainda não registra especulações sobre o Brasil. Difícil é assegurar que nossa indiferença permanecerá por muito tempo. Também pode entrar no campo de observação dos estudiosos a vitória da direita, na Suécia.
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