*Capítulo III, Onde se conta a graciosa maneira que teve Dom Quixote de ser armado cavaleiro. A legenda sob a imagem diz que ele aí vela almas. Estranhemos a postura do que vela, embora escassa hoje a safra de cavaleiros. Só restam alguns cavalheiros e multidão de cavalerianos. Além dos cavalos... abundantes.
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Professor Seráfico - 1 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Uma coleção de oito cópias dentre as 370 gravuras do mais conhecido ilustrador de Dom Quixote, o francês Gustave Doré, será apresentada aqui, a partir deste mês. São, peças constantes da edição de 1863 da obra de Cervantes. Antes de Doré, outros ilustradores produziram imagens do cavaleiro da Mancha. Dentre esses, os espanhóis Coypel e Tony Johannot, em edição da Ibarra. Nenhum, porém, foi (e continua sendo) tão celebrado quanto o autor das obras que passarão por este pedaço. Depois do francês, outros se dedicaram ao mesmo trabalho, como Pablo Picasso, Salvador Dali e Honoré Daumier. Portinari, dos nossos, candidamente também o fez.
A capa do álbum correspondente às nove imagens que serão aqui apresentadas.
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Professor Seráfico - 1 de mai. de 2022
- 1 min de leitura
Produzida em metal (qual?), esta imagem nos remete ao balé, com o cavaleiro da Mancha fazendo de sua lança e seu escudo os instrumentos do espetáculo. As linhas delgadas e a aparência diferente - ou indiferente a tudo quanto não seja o próprio movimento do bailarino - dão a pose que ele ostenta. Também se pode imaginar (para isso servem imagens, que a cabeça dos espectadores sempre haverá de transformar) que Dom Quixote lança seu olhar para o infinito, lá onde mora a utopia. A animar a vida da Humanidade.
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