top of page

ree

Juntos na poeira das encruzilhadas conquistaremos/a glória./E de que me serve?//Nossos domes ressoarão/nos sinos de bronze da História./E de que me serve?//Jamais alguém, nas cinco partidas do Mundo,/será tão grande./E de que me serve?//As mais inacessíveis princesas se curvarão/à nossa passagem./Ede que me serve?//Pelo teu valor e pelo teu fervor/terás uma ilha de ouro e esmeralda./Isto me serve.(p.24)

 
 
 
ree

"Em suma, tanto naquelas leituras se enfrascou, que passava as noites de claro em claro e os dias de escuro em escuro e assim, do pouco dormir e do muito ler se lhe secou o cérebro, de maneira que chegou a perder o juízo" (I-I, o.74). Isso o que se lê na obra que Portinari e Drummond homenageiam, p.11.

 
 
 

ree

Será a loucura aparente das pessoas, salvo condições excepcionais de sofrimento psíquico, apenas maneira diferente de ver o Mundo/mundo, as coisas e suas relações? Daí comportarem-se fora da curva estatística? Vá-se saber...

É triste, como dizem os críticos, quem proclama o Amor e a Justiça?

No mesmo volume (D. Quixote. Cervantes. Portinari. Drummond, Sul América Seguros, Rio de Janeiro, 1987) que traz a imagem anterior, postada em 01-01-2024, à página 13 encontramos a imagem acima. Na página imediatamente anterior, o Soneto da Loucura, postado no primeiro dia deste ano, na página CAMAROTE deste blog.


 
 
 
bottom of page