De recuo em recuo, a imagem de Donald Trump se vai revelando em toda monstruosidade. O mínimo que se pode dizer dele é tratar-se de um bravateiro irresponsável, disposto a dizer o que lhe vai ao depósito de esterco que se põe sobre seu pescoço. Também, que ele é exemplar tão abjeto quanto todos os que a ele se assemelham. Acostumado a gritar e proferir ameaças contra os que dele ganham a própria sobrevivência, sequer percebe não serem empregados de suas empresas as bilhões de pessoas que não atendem a seus caprichos, maus costumes e perigosa índole. Como Nero, Donald Trump acostumou-se a acumular riqueza material, dela desfrutar e, para gáudio pessoal e sob o aplauso de seus pajens, trata de tocar fogo no Mundo. A ele e a parte dos que ainda estão atrelados ao seu declinante poder, pareceu fácil realizar todas as ameaças anunciadas no período pre-eleições. Pouco a pouco, porém, mesmo seus colegas republicanos (quanta ironia!) começam a perceber a malignidade intrínseca registrada em seu DNA, se não biológico, político. Governantes conservadores, em várias nações do Mundo, agora começam a perceber os riscos de serem postas em execução as promessas do empresário norte-americano. Com uma agravante das mais preocupantes, porque leva à Casa Branca muitas práticas que boa parte dos norte-americanos e dos imigrantes que vivem em seu país têm como suspeitas. Ainda estava faltando, para deixar tudo claro, a cabal exposição das malévolas e belicosas intenções de Trump, em relação ao Mundo. Vendo-o como quintal de propriedade que é sua, ele acha que sua vontade pode determinar o destino dos palestinos, a transformação da faixa de Gaza em objeto de sua ganância imobiliária, o canal do Panamá feito marina para seus barcos particulares e a Groenlândia como colônia de férias dele e dos que o patrocinam, a ele se associam ou, miseráveis endinheirados, o aplaudem freneticamente. Por muito menos, e mais discretamente, Ratko Mladic, da antiga Bósnia-Herzegovina, sentou no banco dos réus e foi condenado pelo Tribunal Penal Internacional. E ganhou o nada edificante título - o carniceiro dos Bálcãs.
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