em julho,
quando o mês finda
há uma data charmosa
que já foi linda
e segue teimosa
há também
uma cerejeira
que floresce
certeira
que a saudade
desvanece
elas chegam sempre
no espaço da espera
no vazio que deixam
na lembrança vera
no encanto que ensejam
elas chegaram!
sempre belas!
como a flor indefectível na lapela
como o momento
que cristaliza o tempo.
nova friburgo, 23 de julho de 2017
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*De Paulo Emílio Matos Martins
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