Perder a elegância, sobretudo quando tratamos de assuntos do interesse público, não é algo que se recomende. Há momentos, no entanto, que o rompimento dos limites exige do observador ousadia que em condições e situações normais é inadmissível. A surrealidade é tanta, e tamanhas suas extensão e abrangência, que não há como conter a indignação. Já não o sentimento indignado, contido e discreto. Mas uma espécie de indignação marcada pelo ironia, a pilhéria, a que não faltam o nojo e o desprezo. Tudo isso, como alimento do repúdio e da exigência de responsabilização dos surrealistas em atividade. Investigações parciais, cujas partes mínimas chegam ao conhecimento do distinto público põem a nu coisas que no passado se diria do arco da velha. Hoje podemos dizê-las não sei de que arcas. Nessa categoria se inscrevem moedas de nióbio, registradas em documentos oficiais, em gabinete próximo ao do ex-Presidente da República. As investigações prosseguem, servindo inclusive para avaliar as razões pelas quais era preciso evitar o resultado final da eleição presidencial de 2022. A Polícia Federal, resposta no seu lugar de órgão de Estado, não de governo, não precisará gritar abre-te Sésamo, nem se assustará se aparecerem mais de quarenta ex-poderosos, entre executores, financiadores, superiores e beneficiários da ladroagem
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