Macaco que muito pula, um dia leva chumbo. O governador Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, é bem um exemplo disso. Na corda bamba há muito tempo, vê aumentar a suspeita que grande parte dos brasileiros alimenta a respeito dele e de seu governo. Exemplo típico da maioria da direita brasileira, seu prestígio se tem escorado nas desqualidades peculiares a esse espectro político. Mais uma vez, o gestor do Estado do Rio de Janeiro amarga investigações cada dia próximas de enredá-lo em tramas que levaram vários de seus antecessores a situações embaraçosas. Uns, como Sérgio Cabral, à direita ou à esquerda conforme suas próprias conveniências; outros, como Wilson Witzel, direitista ferrenho. Quem entende e analisa gestos e esgares chama a atenção para
o olhar dissimulado do engenheiro fluminense. Dizem esses entendidos que apostar um centavo nos bons propósitos de Cláudio Castro equivale a absolver Capitu. Aquela do romance de Machado de Assis.
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