De onde se espera ...
- Professor Seráfico
- há 3 dias
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...é daí que vem. O que mais se poderia esperar como manifestação de desespero, de qualquer dos zero-à-esquerda que envergonham o Brasil? Nada menos que apelar para um igual, ao mesmo tempo em que aplicar de outra forma o velho e sempre válido provérbio popular: dize-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Outra versão, reveladora da intimidade das relações e da reciprocidade essencial, assim pode ser escrita: dize-me quem és, e te digo com quem andas. Não há gente melhor para servir de companhia ao deputado federal licenciado, como a seu pai e seus irmãos, que Donald Trump. Os crimes de que todos, uns lá, outros cá, têm sido acusados, fazem-nos cúmplices em escala internacional. Merecedores, portanto, não apenas da justa persecução pela Polícia Federal, mas também pela Interpol. Juntos, eles rompem fronteiras, no propósito de conturbar o mundo, mentindo e matando, no mínimo, a esperança dos que pretendem e têm o direito de viver num planeta civilizado. Insuficiente para torná-los isentos de prestar contas à Polícia e ao Poder Judiciário, o mandato eletivo de que são portadores figuras como o zero-à-esquerda herdeiro do ex-Presidente são substituídos pela fuga para território estrangeiro. Lá, continuarão a agredir a ordem constitucional e tramar contra o devido processo legal produzido por seu comportamento marginal. A mais recente fuga dá-se agora, com a mudança da ainda deputada federal Carla Zambelli. Como quase todos os demais que alegam estarem sendo perseguidos politicamente, a parlamentar - a mais votada, proporcionalmente, para a Câmara Federal - não só acusa as urnas de fraudáveis. Acrescenta a essa falsa acusação o esquecimento de sua própria imagem, perseguindo, revólver à mão, um cidadão nas ruas de São Paulo. Como se nada tivesse acontecido, e como se não houvesse fato facilmente comprovados, mentem descaradamente, na esperança de que continuarão a praticar os crimes em série que sua índole determina. Logo verão a perversidade de sua sentença - bandido bom é bandido morto - substituída por bandido bom é bandido preso.
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