Império moribundo
- Professor Seráfico
- 2 de jul.
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Atualizado: 2 de jul.
Das coisas mais ridículas e surreais, os impérios em declínio contam uma história no mínimo cínica. Convencidos da superioridade de sua raça e de sua gente, os imperadores tentam impedir a exposição de sua nudez, quase sempre sem êxito. Esse é fenômeno tantas vezes registrado, que só os ignorantes e estúpidos por opção o desprezam. Assim, cada pedra mexida no xadrez político aumenta o risco da queda iminente, não raro abreviando a espera. Associados no que de mais prepotente e sujo pode haver, Donald Trump e seu igual Elon Musk protagonizam comédia que, chamada bufa, parece estar sendo elogiada. É pior que isso, sem que os bufões o percebam. Não é passatempo de poetas e filósofos a suspeita de que sonhos e utopias respondem pelos avanços da sociedade, desde tempos imemoriais. Pois a Trump e Musk repugna tudo quanto não possa ser medido por moeda. Daí o empenho com que se entregam a destruir tudo o que levou à expressão sonho americano. Mais grave, ainda, o fato de que ambos são cidadãos americanos, por nascimento um, por adoção o outro. O Presidente dos Estados Unidos da América do Norte, gerado no ventre de uma imigrante europeia; o dono da Tesla, naturalizado norte-americano. Pois as mais novas gerações de imigrantes hoje amargam as consequências dos destruidores de sonhos. Obra que revela à sociedade humana a quanto pode levar o egoísmo e sua imagem econômica - o capitalismo.
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