Em: 20 de Novembro de 2024
Tags: Acre; Narrativas Kaxinawá UFAC Cruzeiro do Sul Huni Kuĩ Kene
José Ribamar .... Bessa Freire
Ouvimos as vozes da floresta, só nos sentimos bem se ficarmos à sua escuta e compreendermos tudo o que ela .. .... diz”
(Davi Kopenawa. 2023).
Crianças Huni Kuĩ da escola indígena da aldeia Arco-Íris, no alto rio Tarauacá (Acre), estão aprendendo a conversar com a floresta. Sua professora é Txima Inani Bake, matriculada no Curso de Licenciatura Indígena da Universidade Federal do Acre (UFAC), campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, com o nome de Duzilda Pinheiro Paulino. No debate ao final da aula inaugural “Línguas e Narrativas Indígenas”, que citou Davi Kopenawa, ela se sentiu reforçada em sua prática e revelou:
- Vi que é correto o que faço ao ensinar na escola as linguagens da floresta para as crianças entenderem os pássaros e as árvores, o que dizem seus cantos e suas folhas e até seus gritos de dor durante desmatamentos e queimadas. Os pássaros nos avisam sobre a chegada de algum parente, a proximidade de certos animais ou a hora do dia. As folhas das árvores nos anunciam as ventanias e a chuva. Mas é preciso entender suas linguagens para ficarmos conectados. https://www.taquiprati.com.br/cronica/1756-txima-ensinando-a-conversar-com-a-floresta
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