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Tropeços

Negado ao atual governo o período de cem dias costumeiros, é como se ainda não tivéssenos chegado a pouco mais que três meses de mandato. Não obstante, estamos quase a 150 dias da triunfal subida do povo em direção ao mais alto gabinete na obra de Oscar Niemeyer. As sucessivas e importantes viagens de Lula ao exterior serviram para dizer ao mundo que ainda estamos vivos. Mais, ainda: vivos e dispostos a assumir o papel a que a incompetência, a maldade intrínseca, o ódio, o preconceito e a mentira renunciaram. Somos considerados, de novo, um Estado capaz de contribuir para a paz internacional, não apenas pelo potencial de riquezas postas pela natureza em nosso território. A postura, o conhecimento de nossos governantes, mais o necessário compromisso de todos os brasileiros faria o resto. Não tem sido assim, todavia. A tal ponto se registrou a tragédia de que os 700 mil mortos pela covid-19 são o mais pesado testemunho, que os restos - políticos, ideológicos, administrativos etc. - mantêm-se firmes. E forçam o triPresidente a, perto dos 80 anos, precisar de muletas. Não para enfeitar as fotos em companhia dos maiorais do Planeta; nem para ajudá-lo a subir a escada de palácios. Lula precisa delas para evitar tropeços neste terceiro mandato, tanto o pedregulho e o entulho deixados por seu antecessor. Se ele terá êxito em sua nova missão, quanto eu gostaria de dizê-lo!

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