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Traição é crime


 

Os tempos são outros, dirão os acácios de hoje. Mais pascácios que acácios, reincidem com ignorância monumental e discernimento comparado ao das toupeiras. Construtores de obras feitas, repetem jargões, ameaças e previsões, orgulhosos e seguros de suas próprias limitações mentais, morais e intelectuais. Não podendo socorrer-se dos fatos e dos números que andaram para trás, sob o  poder dos de sua categoria, lançam mão de expedientes vis e aviltantes, além de criminosos. Rendem homenagem aos símbolos de outras nações, cujo ar é empestado por sua danosa, ociosa e abjeta presença. Ajoelham-se diante de autoridades estrangeiras, declarando-se patriotas, enquanto cometem o crime de traição à pátria em que nasceram. Tentam fazer de sua tragédia pessoal a frustração de todos  os compatrícios. Aliam-se ao que de pior existe no cenário político mundial, à custa de impor ainda maior sofrimento ao povo por eles mesmos maltratado. Quando o Presidente dos Estados Unidos da América do Norte impede que os conflitos internacionais sejam superados, é dele que se aproximam os que têm pavor do devido processo legal. Porque a conduta do Poder Judiciário destoa da aversão ao Estado Democrático de Direito, os vermes veem-se impedidos de buscar apoio na sociedade que os pôs a correr. Com a força do voto, e superando os crimes cometidos contra a verdade eleitoral. Fogem, buscam abrigo em outro país, se sua índole criminosa torna estreitos os caminhos propícios aos seus golpes, embora variada a espécie destes. Acoelham-se, postos em confronto com os que lhes conhecem a conduta, e chegam à tentativa de seduzir, em pilhéria, a simpatia dos que chamam seus carrascos. Por mais que a História seja prenhe de exemplos dessa conduta maligna e criminosa, o quase inacreditável é terem figuras tão nocivas e mal intencionadas recebido mandatos em eleições livres,  as mesmas a que, eles próprio beneficiários dos votos, negam legitimidade. É possível que a qualidade e a malignidade dos eleitos dêem alguma razão a esses traidores. Por isso, as eleições de 2026 podem ser um divisor de águas.

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