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Só agora?

Contam-se talvez às dezenas as decisões do Conselho de Segurança da ONU, desde a chamada Guerra dos Seis Dias (1967), simplesmente ignoradas pelo governo de Israel. A essas devem ser somadas as vezes em que votações expressivas da própria Assembleia Geral sofreram igual reação. A costa quente dos Estados Unidos da América do Norte tem protegido Israel, não é de hoje. Recentemente, e por três vezes, o direito de veto atribuído à suposta maior democracia ocidental impediu a cobrança da sociedade mundial e estimulou o processo que busca exterminar o povo palestino. Novamente a sociedade mundial protesta contra o massacre dos palestinos, mantidos na chamada maior penitenciária a céu aberto do Planeta. Benjamin Netanyahu encontra forte oposição em seu próprio país, mas teima em dar curso à matança, mesmo se isso põe em risco os reféns israelenses capturados pelos terroristas do Hamas. Cada dia mais, o governo de Israel se distancia do seu próprio povo e torna mais grave a situação dos palestinos. Como a conduta das autoridades israelenses não é coisa nova, torna-se difícil entender a suposta indignação de muitos media e profissionais tidos como sérios e criteriosos. De qualquer maneira, melhor será vê-los engajados na luta pela paz mundial, inalcançável se o extermínio de povos não for definitivamente riscado da prescrição oficial de Netanyahu. E dos que ainda o apoiam, estimulam e armam.

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