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Sobre o celular

Dentre os pais dignos da paternidade, aumenta a preocupação com o uso abusivo do aparelho celular que em Portugal se chama telemóvel. À Invasão dessa geringonça eletrônica em todos os momentos da vida das pessoas, acrescentam-se agora outros problemas, alguns de maior gravidade. Um deles, os prejuízos causados aos cérebros humanos, a que não escapam desde crianças no período da primeira infância, tanto quanto idosos em idade que os leva a serem chamados anciãos. Estudos têm sido divulgados sobre o verdadeiro embotamento da mente de crianças nascidas sadias, prejudicadas no processo de aprendizagem. Não é desprezível, igualmente, o impacto do uso dos celulares no próprio processo de socialização. O caminho que torna o animal humano pessoas fica dificultado, portanto. Do outro lado estão aqueles pais que optam por prejudicar o crescimento dos filhos e comprometer seu futuro como cidadãos conscientes e profissionais qualificados. Interessa a esses, mais que contribuir para a construção de uma sociedade melhor, inclusive para seus descendentes, atender a caprichos infantis ou juvenis, como se não lhes coubesse qualquer responsabilidade no amadurecimento dos jovens a que deram vida. Alguns, como registra o noticiário, chegam a agredir professores, por restringirem o uso inadequado dos celulares. Mais uma das muitas ameaças sofridas pelos profissionais que, diz-se, no Japão são os únicos reverenciados pelas autoridades públicas. Pagar-lhes salários miseráveis, negar-lhes as mínimas condições materiais para o bom desempenho profissional, desprestigiá-los permanentemente, já não basta. É necessário, agora, causar-lhes danos físicos. É o que mostra boa parte do noticiário recente. Isso tudo, quando ainda se diz que a família é a célula-mater da pátria. Patriotas assim formados e conduzidos só fazem piorar a sociedade.

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