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A viagem de Lula

O Presidente Lula chega hoje no sudeste asiático. Deve encontrar-se com os governantes de pelo menos dois paises daquele continente, a Malásia e a Indonésia. Importantes, sobretudo pelo potencial de bons negócios que a visita sugere, esse não será o ponto alto da presença do Presidente brasileiro. Lá poderá ocorrer o esperado encontro entre ele e o Presidente norte-americano Donald Trump. É chegada a hora, portanto, de serem postas as cartas na mesa, depois da instabilidade provocada pelo homem de negócios que governa os Estados Unidos da América do Norte. Este já sabe das diferenças entre Lula e outros presidentes servis aos interesses dos capitais de Tio Sam, os mesmos que o próprio Trump representa. Zelensky, Netanyahu e Orban guardam abissal distância de Lula, e Trump não ignora essa circunstância. O que não quer dizer que a conversa entre os dois presidentes se deixará envolver pela química que Trump mencionou. Em especial, o Presidente brasileiro não pode perder de vista uma vantagem que ele leva, como político e como governante do Brasil, comparativamente ao seu interlocutor. Este, é fácil constatar, lida com o desespero que um dia afligiu outros imperadores em declínio. Pessoalmente, sua influência sobre a comunidade internacional experimenta crescente descrédito. O outro, governando um país cujos recursos naturais reúnem boa parte dos materiais necessários à solução de graves problemas experimentados pela população mundial, também tem marcado sua presença no cenário internacional. No sentido exatamente contrário ao de Trump. Tanto, que um dos resultados da visita de Lula à Ásia poderá trazer benefícios adicionais aos que serão obtidos depois da conversa com o bravateiro ocupante da Casa Branca.

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