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Pela Paz e pela Vida

Adianta pouco reprimir os protestos. No máximo, a violência usada pelos governos, mundo a fora, apenas atrasará o resultado da injustiça social vigente. Esse o quadro testemunhado por bilhões de pessoas, em todos os continentes. Os que produzem o empobrecimento das populações e a escravização dos trabalhadores não são cegos. Eles também vêem o lamentável estado que sua ação predatória gerou, e por isso tratam de precaver-se. Não, como seria esperado de indivíduos dotados do que Hannah Arendt chamou condição humana, mas buscando controlar o poder público, visto como vassalo do capital. Enquanto for possível, reiterarão nessa prática, como se estivessem empenhados em tornar realidade a percepção de Karl Marx: o Estado como comitê executivo dos endinheirados. Uma espécie de burla simultânea à república e à democracia. Mesmo nas antigas potências colonialistas os trabalhadores foram às ruas. Nelas, porém, não foi diferente a reação dos que mandam e dispõem das armas. Esquecidos os governantes de que tudo o que é sólido se desmancha. E que tudo tem limite, sobretudo porque morrer de fome ou de doença prevenivel ou pela força das armas, acaba dando mesmo. A necropolitica implantada em ampla área do Planeta é mais fraca que a Vida posta nas ruas para extravasar seu grito de Paz.

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