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Os da guerra, os da paz

Cinismo - é como está sendo visto o veto dos Estados Unidos da América do Norte à proposta brasileira sobre a guerra entre o Hamas e Israel. Dizendo querer pacificar as partes em confronto, Joe Biden acusa "o outro lado" de ter provocado o massacre de centenas de civis, antes de concluídas investigações sobre o fato, o bombardeio de um hospital, em Gaza. O Brasil arriscou sofrer esse veto, que poderia, segundo a diplomacia, vir do suposto Grande Irmão ou da Rússia. A reação à rejeição da proposta brasileira que abriria oportunidade de assistência humanitária aos habitantes de Gaza, ajuda a entender os compromissos e interesses do governo norte-americano, sem constituir alguma surpresa. Afinal, é raro - se existe algum - conflito eclodido nos últimos oitenta anos, onde quer que seja, a que a Casa Branca não esteja relacionada. Diretamente, no financiamento ou no próprio combate, ou pelo estímulo e apoio político e militar, os Estados Unidos da América do Norte exercitam o máximo de sua arrogância e, ainda agora, deixam transparecer, pelas ações e decisões, haver apenas superficial diferença entre Joe Biden e Donald Trump. A guerra, para ambos, será sempre bem-vinda, mesmo quando jovens norte-americanos são mandados para morrer nos campos de batalha no exterior. A História das oito últimas décadas diz disso, embora não altere a vocação bélica dos supostos donos do Mundo. A compensação vem do fato de que Biden inflou o prestígio de Lula, não só na América Latina, como em outras áreas do Mundo.

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