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Nossos contrastes

Afinal, carros movidos a combustíveis, fósseis ou não, causam danos ao ambiente - ou não?

E estímulos fiscais que esvaziam os cofres públicos e produzem o enriquecimento dos mais espertos, concorrem para ampliar as desigualdades individuais e regionais - ou não?

Essas são apenas duas das principais questões que põem em parafuso a cabeça de qualquer brasileiro mentalmente sadio. Não obstante, os que as criam não podem ser tachados de insanos. É mais provável que essa aparência apenas esconda interesses cuidadosamente preservados, a fim de que o verdadeiro objetivo seja alcançado. É a mesma lógica que pede a indiferença do Estado relativa à saúde, à educação, à habitação, à alimentação de crescente multidão, manifesta no propósito de reduzir a despesa pública. Em resumo, o sonho dos ricos produtores da pobreza e da fome pretende tornar ainda maior a carência dos outros, a maioria, desde que isso aumente seu patrimônio e satisfaça suas mais pueris veleidades. Certamente, dentre os triunfalistss não será difícil identificar aqueles que nunca passarão de condutores de carros de mão. São os que ainda cometem o absurdo de agradecer à falsa generosidade dos que os fazem mendicantes. Ou os que, servis aos que produzem a pobreza, rendem-lhes homenagens e se sentem recompensados pela migalha que, caída de fartas mesas, zomba de sua própria miséria. Não por que lhes faltem bens materiais, mas pela ausência de sentimentos e visão de Mundo minimamente dignificantes.

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