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Mentira e realidade

À sordidez humana não compraz o êxito do outro. Não é novo o sentimento de inveja que tenta desqualificar o semelhante vitorioso, mais ainda quando se sobrepõe a toda sorte de artimanhas usadas pelo competidor. Nos tempos que vivemos, em que a Verdade de vê espancada das maneiras mais torpes, não é só a inveja que encontra amplo espaço para medrar, prosperar e iludir. A ela se juntam a mentira, o ódio e o desprezo pela condição humana. Não importa a carência de argumentos, nem é levada em consideração a realidade posta sob os olhos, ouvidos, sentimentos e emoções de todos. Quando as previsões apocalípticas que tanto servem ao mal são rejeitadas, maior a inveja, mais útil a mentira. Do 12° lugar na economia do Planeta, o Brasil, no espaço de menos de dois anos, tem assegurada pelos organismos internacionais a 8a. posição. Além disso, a taxa de emprego formal chega a um patamar nunca antes experimentado. A massa salarial vem aumentando e tende a crescer. O prestígio do País no concerto internacional vem sendo recuperado, a despeito de eventuais equívocos cometidos sobretudo pelo Presidente da Republica. Sua história, porém, reserva um espaço no qual sua habilidade tem levado à revisão de alguns conceitos e à correção de afirmações anteriores. Aos poucos, vai sendo estancado o processo de desindustrialização por todos apontado. Mesmo a tragédia do Rio Grande do Sul, que um dia identificará os responsáveis, não interrompeu o processo de reunião da sociedade e de recuperação da economia. Os que costumam reduzir a sociedade a cifras, gráficos e estatísticas - até eles! - vêm confirmando os resultados até aqui alcançados. É certo que estes estão longe de corresponder à satisfação das necessidades de toda a população. Muito menos se vê qualquer tendência ou projeto de tornar o Brasil uma sociedade justa, minimamente próxima dos ideais socialistas. Tudo vem sendo feito segundo tradicionais palavras de ordem neoliberais, como a dificuldade de taxar grandes e nem sempre lícitas fortunas o revela. Não obstante, a voracidade dos que sempre ganharam e levaram seus ganhos à exorbitância tenta a todo custo tolher as ações do governo central. Inventam-se teses e críticas absolutamente desligadas da realidade, em especial aquelas que ameaçam a desmoralização das mentiras propagadas e de seus criadores e disseminadores. Daquele lado que, fiel a Goebells, ainda acredita que mentira mil vezes proferida transforma-se em verdade. Mas, como disse um político norte-americano, faz tempo, é possível enganar muitos por pouco tempo, poucos por muito tempo, nunca todos, o tempo todo.

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