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Israel matou Hossam para silenciar seu jornalismo em Gaza

Hossam Shabat morava no norte de Gaza, tinha 23 anos e estava em lista de alvos de Israel. Deu a vida por seu jornalismo corajoso

O jornalista estava em uma lista de alvos dos militares israelenses, juntamente com outros cinco jornalistas palestinos, e recebia regularmente ameaças de morte, por telefone e por mensagens.

Embora fosse muito jovem, Hossam entendia bem o imenso risco que corria, e deixou uma Carta de Despedida, que foi publicada nas redes sociais por sua equipe:


"Se você está lendo isso, significa que fui morto — provavelmente, perseguido — pelas forças de ocupação israelenses.

Quando tudo isso começou, eu tinha apenas 21 anos — um estudante universitário com sonhos como os de qualquer pessoa.

Nos últimos 18 meses, dediquei cada momento da minha vida ao meu povo. Documentei os horrores no norte de Gaza minuto a minuto, determinado a mostrar ao mundo a verdade que eles tentaram enterrar. Dormi em calçadas, em escolas, em barracas, qualquer lugar onde eu pudesse. Cada dia foi uma batalha pela sobrevivência. Suportei a fome durante meses, mas nunca deixei de lado o meu povo.

Por Deus, cumpri meu dever como jornalista. Arrisquei tudo para relatar a verdade, e agora, finalmente descansei — o que não pude fazer durante os últimos 18 meses.

Fiz tudo isso porque acredito na causa palestina. Acredito que esta terra é nossa, e foi a maior honra da minha vida morrer em sua defesa e a serviço de seu povo.

Peço a vocês agora: não parem de falar sobre Gaza. Não deixem o mundo desviar os olhos.

Continuem lutando, continuem contando nossas histórias — até que a Palestina esteja livre.

— Pela última vez, Hossam Shabat, do Norte de Gaza



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