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Há, sim, alternativas

Pessoas erram, talvez até mais do que acertam. Quando são responsáveis pelo destino da população que governam, seus erros tornam-se aparentes. A não ser em casos pontuais, como o diz o orçamento secreto manipulado por membros do Parlamento. A visibilidade dos que governam, portanto, acaba por levar a equívocos os juízos formulados. Mais, ainda, quando a mentira passa a ser cultivada, produzida e distribuída em escala monumental. Do Presidente Lula, por exemplo, têm sido criticados o tom e o conteúdo de recentes declarações, a respeito das chantagens partidas da Casa Branca. Ainda ontem, ele afirmou que não dará a Donald Trump a oportunidade de repetir a humilhação que o imperador decadente impôs a seu pau-mandado na Ucrânia. Ao contrário, enquanto entregou ao vice-Presidente Geraldo Alckmin, ao Ministro da Economia Fernando Haddad e só chanceler Mauro Vieira as negociações necessárias, ficou com a tarefa de, no oportuno desempenho de dirigente do BRICS, criar ambiente internacional favorável às ações que poderão mitigar, reduzir ou até compensar as eventuais perdas decorrentes do tarifaço trumpeano. O que muitos veem negativamente, na verdade anuncia alternativas exequívels, sobretudo pelos interesses ainda insuficientemente percebidos por alguns produtos e matérias-primas de que somos possuidores. Mesmo o crescimento e fortalecimento do BRICS têm sido deixados de lado ou simplesmente negado, a despeito do interesse que vem despertando em vários países. Muitos dos quais, ricos e necessitados de produtos que o Brasil poderá fornecer. O México saiu na frente, anunciando desde cedo seu empenho em conquistar novos mercados. Por que o Brasil, listado dentre os 10 países mais ricos não poderá fazer o mesmo? O resto fica por conta do desespero de Donald Trump, que o Guardian considera portador de doença mental. Os impérios se desfazem com muita dor.

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