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Goleada trágica

É de 25 X 1 o massacre dos palestinos pelas forças de Israel. Dão conta disso os números divulgados por agências oficiais de Israel. Segundo essas fontes, cerca de 11.000 palestinos já foram mortos pelos bombardeios israelenses contra Gaza. Dos mortos, crianças e mulheres são mais de 7.500. Contra 1.200 abatidos pelo terrorismo do Hamas. Esse número, corrigido dos 1.400 antes anunciados. É compreensível, portanto, o recuo de alguns países antes declaradamente solidários à ação do governo de Israel. Começa a perder força o pretexto utilizado por Benjamin Netanyahu, de que Israel tem todo o direito de se defender. Esse é um direito que assiste a todas as nações, não apenas àquele pais. Esse direito, todavia, não se faz acompanhar, automaticamente, da licença para massacrar os povos de outra nação. Ainda mais quando a crise decorre em grande medida do colonialismo exercido por Israel sobre os palestinos. Agrava a situação e dissemina imagem nada simpática a Israel a recusa de sequer admitir a constituição de um Estado nacional dos palestinos. Pior, quando essa era a promessa desde 1948, momento em que Israel achou a terra onde se instalou sua população. Depois dos Estados Unidos da América do Norte, a França também parece afastar-se gradativamente de Netanyahu, em função do que ele e os que governam Israel têm praticado, à revelia das leis da guerra. Lembrar que sucessivas e repetidas decisões do Conselho de Segurança da ONU foram simplesmente ignoradas pelo governo israelense já não mais precisa ser levado em conta. Nem mesmo o longo período em que aos palestinos foram impostas condições humilhantes e oprobriosas têm o mesmo significado, diante das atrocidades que as forças oficiais de Israel têm praticado, na Gaza transformada no que a opinião pública internacional qualifica como a maior penitenciária a céu aberto do Mundo. Não é despropositado observar que a vingança do Primeiro-ministro de Israel não agrada à maioria dos judeus, como numerosas manifestações ecumênicas realizadas nas principais cidades do Planeta o revelam. Que o gradativo isolamento do Primeiro-ministro israelense resulte em sua queda, antes que o Mundo arda nas chamas ateadas por ele no Oriente Médio.



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