Sei pouco sobre Economia, quase o mesmo que pensam saber muitos dos que passaram pelo curso de formação desses importantes e indispensáveis profissionais. Diferente deles, advirto do equívoco cometido os que me têm por colega de Celso Furtado, Pedro Malan ou Roberto Simonsen. Ou de Adam Smith, Piketty e Hyeck. Não arrisco incursionar em terreno que mal conheço, a despeito de ter frequentado curso da antiga CEPAL. Além de outros, na área econômica. Conhecidos os meus limites, a ignorância quanto aos números sobretudo, sou tomado de imensa perplexidade, quando defronte de contradições produzidas mais na mente dos ditos estudiosos, que na realidade observada. Impacta-me, em especial, o que meus olhos veem, os ouvidos escutam, o paladar saboreia, o tato capta e as narinas aspiram. Desse contato pessoal, cotidiano, impositivo, colho o material que minha mente processa. E registra, em memória até aqui preservada. Vez por outra, cometo a imprudência de levar a público o juízo feito à base da realidade percebida, com a ajuda da leitura - ponham leitura, nisso! - de autores que pensam com a cabeça. Quase sempre, desprezo a leitura feita de obras elaboradas no estômago, fígado e intestinos. Nada recomendo, a propósito dessa escolha. Tenho a minha e por ela respondo. Vem daí minha perplexidade, ao ler ou ouvir o debate sobre as taxas de juros. Enquanto alguns países que se dizem ricos, mas têm dívida superior à riqueza ostentada baixam, reivindica a elite brasileira o aumento de tais taxas. Há os que, lá fora, alegam a necessidade de combater o desemprego e retomar o desenvolvimento. Aqui, reclama-se da desindustrialização e medidas desenvolvimentistas são condenadas. Critica-se a falta de investimentos, ao mesmo tempo promovendo crescente acumulação da riqueza, com o constrangimento dos que mal ganham o necessário a padrões indignos de sobrevivência. Socorram-me os sábios em Economia!
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