Antigos diziam que o mal nunca vem sozinho. Ou, em linguagem mais popular, atrás do pobre corre um bicho. No Brasil, dado o tamanho da pobreza, faltariam bichos, apesar do esforço hercúleo e permanente dos que correm atrás dos pobres. O lamentável episódio da segunda-feira, 18 de julho, cujo palco foi não mais o chiqueirinho do Alvorada, mas aposento interno daquela obra de Oscar Niemeyer, pôs em evidência os males que se acompanham. Um, o ocupante da cadeira mais alta da PGR, que bem poderia chamar-se PPFB (e me digam por quê). Outro, o Presidente da Câmara dos Deputados. Omissos diante de fato condenado por expressiva parte da sociedade brasileira, governos e segmentos sociais de outros países, eles em todo caso deram tom musical aos acontecimentos - um, com tosca e desafinada (h)ar(p)a, fez o duo que o outro, lira tocada por mãos alheias, completou.
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