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Voando alto demais

Material publicitário divulgado pela Embraer, ou usando o nome da vitoriosa empresa, faz propaganda do golpe. Dizer subliminar o texto divulgado nas redes sociais parece exagerado, evidente que ficam os propósitos ali anunciados. Não bastassem as muitas mentiras misturadas às poucas verdades que o texto contém, a peça publicitária apela para a soberania do povo, nos regimes democráticos traduzida nas eleições. Resultantes do exercício da soberania popular, os números da eleição de outubro de 2022 correspondem à vontade manifesta do povo. Naquela eleição, particularmente, reforçados pela ineficácia da ação da Polícia Federal, para sujar o placar. Isso tudo vem sendo comprovado pelas investigações em andamento, mesmo que só se tenha conhecido, até agora, a ponta do imenso iceberg. A proposta de melar o resultado das eleições e derrubar o atual governo não consegue ser escondida, na matéria publicitária da Embraer. Seria o caso de o Ministério Público agir, com a presteza que Augusto Aras nunca pôs em suas ações. No momento em que o Procurador que não gosta de procurar tem os olhos atentos para a biruta dos aeroportos, ele bem que poderia dirigir sua visão para aquela empresa. Antes que ela tenha o destino que Moro, Dalagnoll et caterva tentaram impor à Petrobrás. Talvez, neste caso, o interesse de Aras se manifeste, ele que só sabe e gosta de procurar a direção dos ventos. Embora chegar ao STF seja voo alto demais para seu discutível compromisso com o Direito e o Estado Democrático de que a ordem jurídica, a Constituição Federal à frente e acima, é pilar. Para a própria Embraer, a derrubada de um governo constituído pelo voto popular é iniciativa fora de seu plano de voo. Só pode levar ao desastre, não bastasse o que durou de 2019 a 2022.


Em tempo: a Embraer desmentiu ter emitido a nota que deu origem ao texto acima. Prova de que o golpismo não arrefeceu, nem a mentira deixou de integrar o arsenal dos golpistas

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