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Grosseria e diplomacia

Esperar que do belicoso Donald Trump venha algo dignificante é próprio da ignorância política. Sua sede de poder e lucro tudo corrompe. Ao mesmo tempo, a eventualidade de acionar o botão atômico leva o soba norte-americano a desafiar todos os fundamentos da democracia. Em especial, o princípio da autodeterminação dos povos. Não bastasse ele ter feito do território ucraniano espaço de sua guerra particular; de Gaza seu quintal; da Venezuela a nova Cuba, ele agora interfere diretamente nas eleições argentinas. O medo de Trump, governante de um império em declínio, torna-se pior, pelo papel de crescente influência do BRICS e pela resistência de governos como o do Brasil. Difícil é ele ser convencido de que os Estados Unidos da América do Norte precisam mais dos outros países que estes precisam dele. As finanças, lá, estão comprometidas, tanto pela dependência de importações de bens estratégicos, quanto pelos investimentos chineses. Reconquistar indústrias exportadas para aproveitar vantagens financeiras, à custa de perdas econômicas, vai-se mostrando algo inexequível. Pelo menos, por enquanto. Trump já se deu conta disso, constatável pelas quatro operações fundamentais da matemática. Está chegando o dia em que o provérbio trocará de sentido: contra a resistência, não há força capaz de triunfar.

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