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Ódio compreensível

Qualquer pessoa medianamente informada e bem intencionada, sabe o papel da educação na trajetória das sociedades. É capaz, portanto, de compreender a contribuição da escola, em todos os níveis, para a formação de cidadãos, e não apenas no que concerne aos seus conhecimentos . A interpretação, equacionamento e solução dos problemas sociais seriam tarefa de Sísifo, sem nunca alcançarem respostas adequadas e correspondentes à gravidade que os caracteriza. Inimaginável, então, que o Presidente dos Estados Unidos da América do Norte não sabe disso. Ocorre, porém, que onde se cultua a Ciência e se respeita a História, porque se as conhece, estão as razões do ódio que as instituições de educação, ciência e cultura despertam nos governantes autoritários. Donald Trump, como seus irmãos de ideário, alimenta os mesmos propósitos e parte dos mesmos princípios e valores que outros, como ele, têm posto em prática - e não é de hoje. A queima de livros, que cenas do filme Fahrenheit 451 mostraram ao Mundo, não é a única forma de que se valem os brutos, para enfraquecer, ridicularizar e desrespeitar profissionais e instituições ameaçadoras aos desígnios e interesses desses déspotas obscurecidos. As restrições impostas a tradicionais e respeitáveis universidades norte-americanas estendem-se, agora, a comunidades de todas as nações. Fechar as portas das instituições universitárias norte-americanas a profissionais e estudantes de todos os demais países, portanto, apenas ilustra o que a sociedade internacional sabe sobre o brutamontes que governa a nação mais belicosa do Planeta. Donald Trump não é o primeiro, mas pode ser o último a agredir tanto os sentimentos da humanidade. Que, por diferente dele em maioria, ainda o tolera. Até quando, não se sabe.

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