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Virada à vista

Emocionam as cenas divulgadas da capital chilena, na noite do último domingo. Lá, mais que nos outros países sul-americanos onde o povo rejeitou a direita, fincou-se um marco histórico importante. Dava-se como acirrada a disputa, mas Baric distanciou-se cerca de 10% dos votos, em relação ao cultor de Pinochet. Antes, a Bolívia, o Uruguai, a Argentina e o Equador já tinham mandado a mensagem agora reiterada: chega de neoliberalismo! Esgotou-se a paciência e a tolerância dos cidadãos sul-americanos vitimados pelo neoliberalismo e as perversidades que ele inspira. Chegou a hora de afastar os fascistas e sepultar para sempre o culto à tortura, à censura e à violência, ingredientes essenciais à ditadura. Assim, tudo indica, ocorrerá no Brasil, em outubro de 2022. Não apenas porque as sucessivas pesquisas de opinião apontam nessa direção, mas também porque o ano que vem exporá ainda mais os sacrifícios que o atual desgoverno impõe ao povo, na tentativa de multiplicar o número de mortos pela covid. Ao vírus causador da covid-19, juntou-se a decisão governamental de desmontar os serviços públicos, além de concorrer ativa e passivamente para impedir a devida assistência aos infectados. Tudo isso fará com que a maior nação da América do Sul acompanhe seus irmãos e vizinhos, expurgando do poder os cavernosos que têm feito da própria vida permanente campanha de extermínio contra os cidadãos dignos e trabalhadores.

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