A condenação do ex-Presidente Donald Trump, por um júri popular, enseja interpretações da mais variada ordem. A começar pelo ineditismo da figura presidencial envolvida, até outros aspectos que ainda não tiveram exauridas as probabilidades de investigação. Talvez o próprio número de crimes atribuído ao condenado justificará prolongada, profunda e ampla atividade investigativa. Nos dois sentidos - o trabalho policial e a atividade de pesquisa acadêmica. Os cientistas das Humanidades certamente lançarão sua curiosidade a cada uma das 34 acusações - que não exaurem os cometimentos ilícitos de Trump - que 12 cidadãos norte-americanos condenaram. Outros buscarão explicar as razões que levam estudiosos e políticos de todos os continentes em permanecerem fiéis à crença de que os Estados Unidos da América do Norte são uma democracia. Juristas tentarão entender como um país rico e poderoso pode ser legalmente conduzido por um delinquente condenado, antes que a pena seja cumprida. Do ponto de vista interno, tende a ocupar espaço a preocupação em acompanhar a próxima eleição presidencial. Se o concorrente de Trump não consegue esconder o peso da idade provecta, nem assegura de antemão sua capacidade eleitoral de vencer o pleito, o alinhamento dos dois na pole position da corrida pode anunciar - a disputa entre um velho e um velhaco.
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