A Zona Franca de Manaus, vencidas a infância e a adolescência, resolveu mudar de nome. Chama-la de Polo Industrial de Manaus, PIM - nem isso foi capaz de escapar dos humores e interesses que cercaram o seu berço. Infelizes os que apostaram nas palavras, não nas decisões e atos ligados ao funcionamento daquela criança nascida em 1967. Não tardou a passagem de sua condição de autarquia para a de aparelho repetidor de decisões do poder central, como um departamento qualquer, de qualquer órgão federal. Ainda há quem, desatento e descuidado, veja no PIM ou ZFM um mecanismo de desenvolvimento. Mesmo se em determinados períodos houve a tentativa de fazê-la operar como uma agência de desenvolvimento, o poder central opôs-se vigorosamente. Faltasse qualquer outro, dos frequentes e repetitivos obstáculos criados pelo governo federal, a retenção das receitas geradas pelas atividades da SUFRAMA responde em voz alta. Curioso é lembrar quão alheias se mostraram as lideranças dos setores beneficiados monetariamente com os negócios locais, enquanto a dinheirama fluia para os cofres federais. Hoje, esses mesmos líderes reclamam da infraestrutura que alegam faltar. Envelhecer não é tão ruim, a não ser que o envelhecimento seja demasiado precoce. Pois é...
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