José de Ribamar Bessa Freire
Preservar a tradição não é conservar as cinzas, é soprar a brasa para garantir que o fogo permaneça aceso (Jean Jaurés. 1911)
No final de dezembro chegam o verão e o natal. É tempo de abacaxi, manga, jaca, presépios, tender, peru e de doutorandos desesperados com os prazos que se esgotam para defesa de tese. Há um corre-corre nos programas de pós-graduação com caça a avaliadores para compor bancas. Os convidados, antes de toparem, levam em conta o tema, a teoria e a metodologia da tese, o programa e a linha de pesquisa, os perfis do orientador e do orientando e, last but not least, o cardápio. Sim senhor! Há quem espere lanches opíparos após o ritual acadêmico.
Não vou mentir. É o meu caso. Quando convidado, faço sondagem discreta sobre o menu programado. Foi assim que esse “banqueiro” que vos fala participou em três bancas nos dias 17, 19 e 20, já ao som do jingle bells.
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