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Tocou horror

Pelo que relatam acreditados observadores da política internacional, Donald Trump está às vésperas de um ataque de nervos. Dando como barbada a reeleição, o suposto sonegador de impostos norte-americano paga alto o desdém que devotou à pandemia, que faz de seu país o recordista no número de mortes. A soma de perdas humanas, nas guerras de que aquela belicosa nação participou nas últimas décadas, há muito foi ultrapassada. A arrogância impressa permanentemente no semblante do Presidente norte-americano pode muito pouco, agora que o opositor avança em redutos eleitorais que pareciam – pelo menos ao candidato republicano à reeleição – favas contadas. Pouco deve ter contribuído o absurdo debate de televisão, para construir o cenário que os comentaristas veem progredir, mais se aproxima o pleito do próximo mês. Ali, viu-se acontecer o que se registrara inúmeras vezes em outros países, considerados pelos aliados de Trump não mais que primitivas repúblicas bananeiras. Também se tem informado que o ex-Presidente Barack Obama trabalha nos bastidores para levar seu correligionário democrata à Casa Branca. Uns dizem que a contenção da esquerda norte-americana tem papel determinante no resultado a ser colhido. Segundo esses analistas, se Sanders e seus seguidores não atrapalharem, o desfecho será favorável a Joe Biden. Este, destituído de carisma, raramente capaz de entusiasmar a plateia, vem dando conta do recado, embora assemelhado ao brasileiro Geraldo Alckmin, apelidado de Picolé de Chuchu. O mesmo apelido que agora alguns colocam no candidato dos democratas norte-americanos. Poucos os que acreditam na possibilidade de ser outro o resultado da eleição dos Estados Unidos da América do Norte, versão 2020. Em oportuno e recente artigo, o cientista político e professor Yascha Mounk, da Johns Hopkins University’s School e autor de interessante obra (O povo contra a democracia) vê muito remota a probabilidade de Trump vencer a eleição. Pior (para Trump e seus fiéis), insinua que os democratas poderão tornar-se maioria no Senado daquele país. Assim, parece distante a hipótese de dar certo a resistência do Presidente norte-americano à voz das urnas.

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