É preciso ficar de uma vez por todas esclarecido quem é o detentor da soberania, numa república correspondente a um Estado Democrático de Direito. Se o Estado é de fato democrático, os que o governam hão de colocar acima de tudo o interesse da maioria, a que se chama povo. Essa é exigência indispensável, consagrada no mais importante diploma jurídico, chamado Constituição. Também na Lei Maior é consagrada a soberania nacional, razão suficiente para considerar obra de teratologia política torná-la subordinada a um estabelecimento financeiro. A soberania do Banco Central, colocado acima da própria União, mais que um constrangimento é um atentado contra o Estado, além de dirigir suas decisões ao benefício de um setor específico da sociedade. Neste caso, aquela entidade que passa por etérea, tem CNPJ e endereços conhecidos. Em seu conjunto, o tal mercado constitui-se dos rentistas, cujos interesses nada têm a ver com os interesses e sonhos da maioria da população, sabidamente pobre. Ao contrário, a depender dessa ínfima proporção da população brasileira, serão definitivamente apagadas a ideia e a exigência de responsabilidade social a que deverão submeter-se os dirigentes escolhidos para governar a nação. Pergunte-se aos que não comem pela mão dos controladores do mercado, quais os resultados da soberania do Banco Central, desde que ela foi estabelecida. Ao que se pode ver a olho nu, sem firula econômica ou falsificação, foi o aumento da pobreza e da miséria, de que o retorno de milhões de fsmílias àf ome e à insegurança alimentar é o mais trágico exemplo.
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