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Sem goiabeira

A ex-ministra (mas sempre sinistra) Damares Alves, conhecida e notabilizada pelos estranhos encontros com Jesus, não se corrige. Porque foi eleita para o Senado, antes mesmo de diplomada já se acha com o direito à impunidade buscada por muitos no mandato popular. Na segunda-feira, sem goiabeira onde subir, do palco de uma igreja da Assembleia de Deus relatou a prática de crimes sexuais contra crianças, segundo ela, ocorridos na ilha do Marajó. Para não fugir ao estilo do seu chefe e dos correligionários e irmãos de (nenhuma) fé, não apresentou qualquer prova dos fatos por ela denunciados. A comprovar sua extraordinária vocação para a mentira, nem se deu conta de que poderá complicar a vida da sucessora no Ministério da Mulher, dos Direitos Humanos e da Cidadania. Se vier a apresentar alguma prova, implicará a autoridade, que terá cometido o crime de prevaricação. O grupo Prerrogativas, de advogados democratas, e o Ministério Público do Pará pedem a investigação dos fatos denunciados. Aos conhecidos gritos, Damares disse estar no gozo do direito de expressão, sem talvez saber que antes da diplomação ela não goza de im(p)unidade parlamentar tão desejada.

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