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Segunda fase

Foto do escritor: Professor SeráficoProfessor Seráfico

Os comentaristas de politica vêm anunciando repetidamente que o tônus das atividades do triPresidente Lula, em 2024, será diferente. No ano que vai chegando ao fim, o Chefe do Executivo dedicou-se a construir caminho que o leve ao protagonismo em nível global, delegando aos seus auxiliares imediatos a tarefa de tocar o barco em mares interiores. O ano que vem, na previsão dos comentaristas, será dedicado às viagens dentro do território brasileiro. Tal decisão resultaria de queixas e críticas que setores do Partido dos Trabalhadores estariam tecendo a respeito da dedicação quase exclusiva de Lula aos contatos com lideranças de outros países. Não se ouve ou lê, porém, qualquer tentativa de interpretar a preferência do Presidente da República por viajar repetidamente ao exterior. É como ignorar a que pode levar tanto empenho em fazer-se interlocutor dos mais influentes chefes de Estado. Prestigiado por grande número deles, Lula mal esconde sua intenção de desempenhar função em algum organismo internacional. Nem esse parece objetivo impossível de alcançar...ainda mais por ele. Não se pode imaginar muito fácil chegar a essa posição, se Lula encerrar seu mandato sem profunda e duradoura mudança no cenário social do país que ele governa pela terceira vez. Justifica-se, assim, a decisão de percorrer o País e mostrar-se cada dia mais próximo dos que o fizeram retornar ao Planalto. Com a circunstância de que em 2024 haverá eleições municipais. Os arraiais oposicionistas dão como certa a escolha da maioria de prefeitos e vereadores lhes ser benéfica. Incerto é se a mobilização pessoal de Lula e seus encontros com as bases conseguirá deter a enxurrada que os conservadores negacionistas anunciam.

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