Reconheço e valorizo mais o benefício oferecido por pessoas comuns a terceiros, que os causados por alguém que tem a obrigação de fazê-lo. O particular, comparado ao agente público, promove o bem do outro movido pelo sentimento, não pelo dever de ofício. Indigna-me, por isso, certo hábito de governantes que dão nome de seus parentes a próprios públicos, sem outra razão, se não o vínculo de sangue ou parental com o homenageado. Quando se trata de parente da autoridade, mais exigível seria apresentar razões convincentes para denominar uma escola, um hospital, uma ponte etc. Nem se justifica usar o nome de um ente estatal para render homenagem a pessoas vivas. Já bastam os títulos honoríficos distribuídos à larga, sem critérios claros e justos. Essa forma desarrazoada de homenagear amigos e parentes parece-me constituir agressão à propria República, além de ofensa contra o cidadão. Daí a ideia que apresento, sobretudo aos que exercem mandato popular (vereadores, deputados e senadores), para impedir esse tipo de homenagem. Nada mais que estabelecer critérios compatíveis com a forma republicana de governo e respeito aos direitos de cidadania. Ponho-me à disposição dos que se interessarem pela ideia e compartilham do meu repúdio a procedimento tão antidemocrático quanto ofensivo à sociedade. Poderíamos juntos elaborar o projeto de lei. Quem topa?
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