Tem sido dada reduzida visibilidade à maior perdedora, se prosperarem as ameaças contra o Polo Industrial de Manaus. Praticamente, a cobertura dos media destaca apenas as manifestações das lideranças politicas e empresariais. Estas, como se tem visto ao longo dos 55 anos desde a edição do Decreto-Lei 288, estão preocupadas quase exclusivamente com os livros Diário e Caixa. Outros livros, do interesse da Universidade do Estado do Amazonas, causam menos apreensão. Raramente se vê ou ouve dos que tratam do problema alguma referência aos riscos corridos pela instituição, caso efetivado o propósito do (des) governo federal. Já testemunhamos, porém, a tentativa do setor privado de disputar com a UEA recursos destinados à pesquisa. Membro de duas das comissões de que resultou a criação da Universidade estadual, impossível calar em momento tão crucial. Nem caberia manter-me distante da questão. Mesmo ex-professor com curta permanência nos quadros da UEA, acho-me no direito de sugerir que os corpos docente, discente e funcional, além da direção em seus vários níveis, tenham ativa e firme participação na resistência aos ataques das autoridades federais e seus cúmplices locais. A neutralidade, neste caso, expressa a escolha pelas armas de fogo, quando livros são as armas da educação.
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