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Quem ganha, quem perde

Os atos praticados pelos Osama Bin Laden verde-amarelos contabilizam duas contas distintas, a dos ganhadores e a dos perdedores. Dentre os primeiros está o Tripresidente Luís Inácio Lula da Silva, a confirmar o perfil de estadista que o Mundo já lhe confere. A primeira tentativa de derrubá-lo encontrou resistência na sociedade brasileira e no exterior. Ganham, genericamente, os que postulam por uma democracia respeitável, em que a Constituição representa o catalizador dos cidadãos. Os poderes republicanos também saem vitoriosos, porque souberam responder a tempo e a hora ao desafio golpista. Dentre os perdedores, além do terrorista frustrado na década dos oitenta, perdem seus fanáticos seguidores, muitos dos quais já tratam de trocar a camisa e a bandeira. O papagaio travestido de homem, antes sorridente xerimbabo do chefe, o revela. Justa ou injustamente, incluem-se no rol dos derrotados as forças armadas, que embarcaram na aventura antidemocrática como se ignorassem a vida pregressa de seu pretenso líder e, pensava-se, ex-camarada. Se ainda resta dúvida a respeito da conivência das forças com os atos criminosos contra o Estado de Direito Democrático, isso tem o mesmo fundamento e a mesma inspiração da recusa em submeter-se ao resultado das eleições. Com o avanço das investigações, vai-se completando o quadro dos que ganharam e dos perdedores do jogo em que a democracia foi posta em xeque. A hostilidade da opinião pública aos atos terroristas, avaliada em pesquisa, alcançou 93% contra 3% de apoiadores. O maior ganho contempla a população, agora certa de que pode alimentar as esperanças que um governo democrático se empenhará em garantir. Mitificação e mistificação costumam andar juntas. É o caso, que a revogação dos decretos de sigilo já vem demonstrando. Reconheça-se, contudo, a probabilidade de ser maior a presença nas forças armadas de brasileiros cientes e conscientes das funções específicas cabíveis às respectivas armas a que pertencem. Isso - e só isso - poderá restaurar o prestígio e a respeitabilidade que Cândido Rondon e Teixeira Lott conferiram às instituições militares. Uma visita à História sempre será necessária.

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