Confirmou-se o objetivo prioritário do ser hediondo que desgovernou o Brasil nos últimos quatro anos. O que ele buscou, usando dinheiro público e tentando impor toda sorte de impedimentos aos eleitores, não era o posto de Presidente. Seu desejo real era o de dispor de condições favoráveis à sua defesa, porque mais que ninguém sabia dos crimes por ele cometidos. Os que não cometeu, por ter prepostos que o fariam e fizeram, ainda assim, têm-no como cúmplice. Para a Presidência, disse-o ele mesmo, não estava qualificado. A meu juízo, se chegasse ao posto de chefe de segurança de algum prostíbulo já estaria acima de seus parquíssimos conhecimentos, sua inexistente educação e dos baixíssimos valores que o animam. A lista de crimes por ele cometidos, incitados ou acobertados precisa ser desvendada em toda sua plenitude. Antes eu suspeitava de que o elenco de dispositivos penais em que ele incorrera no exercício do mandato presidencial daria um curso completo de Direito Penal. Desde que formulei essa hipótese, não vi senão aumentar a ocorrência de sua conduta delinquente, de que a fuga do último dia 30 de dezembro dá cabal testemunho. Teria sido preciso nada saber da trágica e ao mesmo tempo esclarecedora reunião com seus auxiliares diretos em 22 de abril de 2021, para fazer outro juízo da patética figura. Dom João VI, diz a História, veio ter ao Brasil, quando as tropas de Napoleão ameaçavam chegar a Portugal. Curiosa a disparidade entre uma situação e outra. O de lá, cuidadoso com o reino por ele governado, tratou de transferir-se para sua colônia. O daqui, que tomava a instituição militar do Estado como propriedade sua, envolveu-a junto com outras forças oficiais, como o teriam feito um latifundiário e seus jagunços. Não obstante, abandonou o posto logo após ver-se derrotado por 60 milhões de brasileiros e rejeitado por aqueles que, voluntária ou involuntariamente, davam a impressão de que continuariam a apoiar sua fraqueza. Mais uma vez comprovou-se quanto o homem (se dizê-lo não agride os humanos)fraco torna fraca sua gente; mais uma vez foi atestada a frase de que poucos podem enganar muitos por pouco tempo, até o dia em que todo embuste se torna claro. É bem o caso. Logo alguns beneficiários da política negativista e da morte de quase 700 mil brasileiros tratarão de alegar perseguição aos derrotados. Talvez não saibam, nem lhes interesse saber que é dever dos órgãos oficiais e de seus agentes promoverem o que se chama persecução judicial. Esta só não será feita se os atuais ocupantes dos cargos relacionados à apuração das responsabilidades, estabelecimento do devido processo legal e julgamento desejam tornar-se cúmplices. Todos sabemos quanto trabalho terá POLINTER, até o hediondo ser posto no banco dos réus. Sabemos, porém, que o prestígio internacional do Brasil, em fase de recuperação, autoriza esperar não ser tão difícil anular a fuga preventiva do delinquente fujão.
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