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Preparativos

Ao quase final da campanha de 2018, ocorreu o suposto atentado a faca, contra o então candidato hoje na Presidência. Dias antes, um militar que se tornaria auxiliar direto do Presidente manifestara a suspeita de que seu amigo teria a vida ameaçada. Quem sabe, por uma facada. Essa informação consta de toda e qualquer matéria publicada a respeito da cena ocorrida em Juiz de Fora. Até o momento, há muita coisa por investigar, inclusive a morte de pessoas que teriam muito o que contar. Ainda que pairem dúvidas importantes, o caso parece resolvido, estranhando-se que a própria oposição se acomode. De que têm medo os adversários do Presidente? Quais as vantagens da acomodação, diante dos aspectos obscuros que cercam o até agora suposto atentado? O fato novo, embora apresente certa configuração de requentado, vem da mesma fonte que profetizou o atentado a faca da cidade mineira. Mais uma vez, o general Augusto Heleno é a pitonisa. Em cerimônia em estabelecimento sob seu controle, o Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional anunciou a probabilidade de seu chefe-candidato à reeleição ser vítima, em 2022, de outro ataque. Na moldura do quadro pintado pelo militar, os costumeiros desafios e agressões ao Poder Judiciário. Das duas, uma: os membros do STF temem, talvez por sentirem iminente, uma ação armada contra eles, ou avalizam as ações antidemocráticas estimuladas pelo Planalto. Talvez a expectativa deles é a de que, chamadas a intervir em obediência à Constituição, as forças federais agiriam em cumplicidade com os agressores.

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