Contrariando Lula, em relação às declarações do Presidente eleito, o economista Armínio Fraga defende a necessidade de manter a estabilidade fiscal. Tudo, aparentemente em nome da banca, é óbvio. Mas, sensível como se tem mostrado nos últimos tempos, à fome e à miséria cada dia maior no País, sugere com sutileza insuspeitada de onde Lula deverá recolher os recursos que compensariam as dificuldades financeiras, decorrentes da mesa posta nas casas mais pobres, da Bolsa-Família, dos medicamentos, das creches - e tudo o mais que desenha a iniquidade com a qual convivemos. Nas entrelinhas, o que o competente economista comenta, pode-se resumir à frase (não dita, pois apenas insinuada): os mais ricos que sejam mais pesadamente taxados. Aplaudo-o, como o há de aplaudir a maioria dos que têm fome, são mortos por doenças evitáveis, vivem em condições precárias de habitação etc. Para não me estender demasiado. Nem precisa.
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