Paus batem em Chico e Francisco

O frustrado candidato a uma vaga do STF não é descuidado apenas porque chama conje ao cônjuge. A impossibilidade de alcançar o ambicionado posto, se não foi cumprida, desviou-se para objetivo maior. Agora, o que o ex-juiz tornado justiceiro pretende é ir à forra. Não em relação àqueles vitimados por suas tenebrosas intenções, mas aos que, servindo à mesma causa, ratificaram o juízo da mais alta corte de Justiça do país. Parcial ou desonesto (o que dá no mesmo), Sérgio Moro agora divide sua atenção entre um ex-Presidente por ele tenaz e desonestamente perseguido e o mandatário por ele presenteado com a Presidência da República. Dadas as manifestações de sua índole delinquente, impossível descartar a hipótese de ter desenhado o roteiro que imagina capaz de levá-lo ao posto agora ambicionado. Sempre com o mesmo patrocínio e usando veículo no qual se mostra perito. Para isso têm concorrido as relações com órgãos oficiais dos Estados Unidos da América do Norte. Desta feita, com o estágio de aperfeiçoamento em uma empresa de alguma forma relacionada com a operação que o tornou celebrado. Primeiro, como herói-vingador; depois, como desonesto e traidor. Sua recepção em João Pessoa é o melhor atestado. O eco dos gritos traidor! Ladrão! percorrerá todo o País e lembrará a bandeira daquele Estado - NEGO está escrito nela.