A obsessão do Presidente da República pela vulnerabilidade da urna eletrônica diz muito mais do que aparenta. Ainda que lhes possam faltar conhecimentos de Psicologia e Psiquiatria, observadores e analistas políticos poderiam levantar outras hipóteses, como confrontação ao propósito golpista do candidato à reeleição. Esse propósito é a primeira e consensual hipótese. Outra diz respeito à eleição de 2018, na qual o propagador de suspeita sem fundamento foi eleito. Pelo que tem ele dito, pode-se supor ter se válido de fraude ou manipulação, o que confirmaria suas desconfianças. Neste caso, estaria cuspindo no prato em que comeu. Estaria, em consequência, ameaçado de perder o mandato e ser excluido da eleição de 2 de outubro. A terceira hipótese consistiria na confirmação de ser portador de doença mental. Aí, a decretação de invalidez permanente para o exercício de cargo público seria a consequência mais oportuna, eficaz e justa. Embora à custa de lhe ser atribuída a impunibilidade, objetivo prioritário, como ele mesmo avalia. Não sem razão...
Obsessão irresistível
Atualizado: 19 de jul. de 2022
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