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Foto do escritorProfessor Seráfico

Novo Eixo

A aliança entre Alemanha, Itália e Japão, que levou à Segunda Grande Guerra ficou conhecida como o Eixo Berlim-Roma-Tóquio. Essas três nações foram combatidas pelas tropas Aliadas, lideradas pelos Estados Unidos da América do Norte. Compunham essas forças de combate ao nazi-fascismo quase todas as nações europeias, sendo que a França, o Reino Unido e a Rússia tiveram destacada atuação. Em que pese o discurso triunfalista que dá os Aliados como vitoriosos, ainda se está por verificar ao certo se valeu a pena ou foi vã a morte de milhões de seres humanos, os judeus especialmente, nos campos - de guerra, concentração ou trabalho forçado - europeus. Mais tarde, os avanços da diplomacia e a aproximação crescente de povos e governos, que a tecnologia enseja, levou à conceituação do Eixo Elizabeth Arden. Nele estariam incluídas a cidade e as capitais mais influentes no pós-guerra, a saber Paris, Londres e Nova Iorque. Os diplomatas mais bem qualificados e competentes e antibelicistas para lá eram mandados. Talvez a isso se deva o prolongado período do que se chamou guerra fria, sucessor da matança promovida pelo nazi-fascismo e seu combate. Mais uma vez, a tecnologia diz a que veio. De novo as nações se reagrupam, não obstante a derrubada do muro de Berlim e sua mais flagrante consequência, o desfazimento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. No meio do percurso, a decolonização (países africanos) de algumas nações, derrotas impostas por nações consideradas fracas (Vietnam), redivisão do Mundo e, mais que tudo, a criação da OTAN. Nesta, a revogação do direito à autodeterminação dos povos, proclamado sempre em alto e bom som, jamais observado em sua essência. Por isso, o mínimo que se pode observar, agora, é a volta dos mesmos fantasmas que passearam pelas ruas europeias e logo depois de outros continentes, nas quatro primeiras décadas do século passado. Talvez novo Eixo esteja em elaboração, só que desta vez enriquecida quanto ao número de países/governos participantes. No meu radar, aparecem o Brasil, a Hungria, a Índia, o Reino Unido e a Turquia. Não sei se haverá tantos judeus, ciganos, negros e mulheres para sacrificar.

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